COM O PARAÍSO DENTRO DO CORAÇÃO.
É como contar uma história sobre o afável Amor entre o brilhante luar, e profundo azul do mar, ou ficar permanentemente, temente ao fogo abrasador, e novamente através de um pressentimento, um raro momento de comprometimento em louvor. É um estado de estar, para voltar a queimar uma floresta de pensamentos, em detrimento ao próprio fundamento, em pedaços partidos de um passado agora vazio, nessa vida em estio.
É como extrair um dente do fundo da mente que somatiza e doloriza, mas que espicaça como uma ameaça sem graça, e sem que se apresente obsequente. Não se faz guerra com as estrelas, e nem se queima o céu com centelhas, nem se faz apreçar com o tempo a lhe colocar aselhas. Nem Jogar cartas com sutileza, em uma mesa circunscrita em erupção, com formação restrita, espalhando as cinzas da razão.
Então, é melhor pintar um paraíso no coração, entrever às vezes um sonho em afinação, como nos ajustes do sorriso, tudo o que for preciso para reacender a esperança, realçar a confiança, até refazer a aliança pela oração, nessa extensão de aguas correntes em profusão. É natural a fascinação contida, quando não obtida em uma estreita ligação. Até que se aprece o necessário para aparar um raio, seja de emoção, ou mesmo uma sensação de um comportamento involuntário.
É como tratar um paroxismo ardente, que se faz latente, e que se deve urgentemente sanar, através de um mecanismo, sem que se precise estigmatizar, nem usar métodos de misticismo, nesse abismo que se fez ancorar. E através dessa acepção, manejar o seu pedantismo sem delongar, e abrigar em seu iniludível coração, a estreita câmara da solução.
Deixe que a vida faça o seu papel de fagulha, ou uma catapulta que te possa arremessar, sem incendiar a tua direção, e se porte como uma agulha, que se direciona a transpassar, em qualquer lugar de impedimento, até que se faça da realidade um continuo movimento, de luzes acesas, dessa confusão que é um controle aparente, e haja um escape dessa tentação, dessa prisão que te faz acorrentado, não desistais dessa conquista sobre a tua liberdade veemente, dessa corrente cristalizadora e evidente, e que se chama, Mente.