Lágrima do Asfalto
Pingo d’água escorre na vidraça
Lágrima escorre em tua face
Chove lá fora
E a tempestade está em teu coração.
O asfalto velho desfolha
Desfolha tristeza da tua face enrrugada.
O dia chora... lágrimas amargas.
Ameaçadas amargas gotas
Na face do homem
Por causa do homem
28/07/1983
Claudia Machado
Nota: Esse poema escrevi aos 15 anos. O comportamento humano causa a dor e o poeta se isola, se fecha e chora tempestivamente na esperança que as lágrimas lavem o seu coração que deverá estar pronto para uma nova emoção.