Lágrima do Asfalto

Pingo d’água escorre na vidraça

Lágrima escorre em tua face

Chove lá fora

E a tempestade está em teu coração.

O asfalto velho desfolha

Desfolha tristeza da tua face enrrugada.

O dia chora... lágrimas amargas.

Ameaçadas amargas gotas

Na face do homem

Por causa do homem

28/07/1983

Claudia Machado

Nota: Esse poema escrevi aos 15 anos. O comportamento humano causa a dor e o poeta se isola, se fecha e chora tempestivamente na esperança que as lágrimas lavem o seu coração que deverá estar pronto para uma nova emoção.

Cláudia Machado
Enviado por Cláudia Machado em 30/05/2016
Reeditado em 30/05/2016
Código do texto: T5651464
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