A Imaginação fértil do domínio.

Uma tempestade de trovões.

Nuvens perigosas voando ao deserto.

Objetivando florir a floresta.

Como hienas a procura da caça.

Uma multidão frágil ao próprio destino.

Nenhuma outra espécie.

Teve o privilégio da vossa linguagem.

A invenção de coisas inexistentes.

Ao delírio das paixões.

Um mundo escondido nas imaginações.

Contos e fadas.

Histórias intermináveis.

O que poderia ser feito.

A mais absoluta ilusão.

Em um mundo cruel de bastiões.

O que virá ainda.

Tragédias aculeadas.

Raios que caem dos céus.

Anúncio da fertilidade.

Monstrinhos sem olhos.

A fortiori.

Com a boca cheia de dentes.

O grande objetivo.

Tão somente a tomada da banca.

Plantadores de mentiras.

Vendedores de ilusões.

Festejam a vossa ignorância.

O sol morfologicamente não nascerá.

Por detrás das montanhas.

A noite será intensa.

Indelével.

Não haverá o brilho da madrugada.

Tudo que a terra poderá ser.

Nessas paradas de cá.

Somente os delírios da representação.

Sereis brevemente.

Inexoravelmente.

Pastos de bactérias.

Aos montes curvados.

Expostos a insignificância.

Ao preço do desconhecimento da interpretação.

Como um buraco negro.

Preso aos raios solares.

Se conhecesse a ideologia da reconstituição.

Saberia que entre a luz e sua materialização.

Genealogicamente.

A morte de vossas intuições.

Indesejáveis perspectivas.

Um mundo vago impreciso.

Igual à intenção dos vossos destinos.

Amanhã será muito tarde para acordar.

Brincaram com a própria vontade.

Por mais que representasse.

Terás apenas a premiação.

Escorrendo pelos dedos das mãos.

O silêncio de seus corações.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 21/05/2016
Reeditado em 22/05/2016
Código do texto: T5642834
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