A Imaginação fértil do domínio.
Uma tempestade de trovões.
Nuvens perigosas voando ao deserto.
Objetivando florir a floresta.
Como hienas a procura da caça.
Uma multidão frágil ao próprio destino.
Nenhuma outra espécie.
Teve o privilégio da vossa linguagem.
A invenção de coisas inexistentes.
Ao delírio das paixões.
Um mundo escondido nas imaginações.
Contos e fadas.
Histórias intermináveis.
O que poderia ser feito.
A mais absoluta ilusão.
Em um mundo cruel de bastiões.
O que virá ainda.
Tragédias aculeadas.
Raios que caem dos céus.
Anúncio da fertilidade.
Monstrinhos sem olhos.
A fortiori.
Com a boca cheia de dentes.
O grande objetivo.
Tão somente a tomada da banca.
Plantadores de mentiras.
Vendedores de ilusões.
Festejam a vossa ignorância.
O sol morfologicamente não nascerá.
Por detrás das montanhas.
A noite será intensa.
Indelével.
Não haverá o brilho da madrugada.
Tudo que a terra poderá ser.
Nessas paradas de cá.
Somente os delírios da representação.
Sereis brevemente.
Inexoravelmente.
Pastos de bactérias.
Aos montes curvados.
Expostos a insignificância.
Ao preço do desconhecimento da interpretação.
Como um buraco negro.
Preso aos raios solares.
Se conhecesse a ideologia da reconstituição.
Saberia que entre a luz e sua materialização.
Genealogicamente.
A morte de vossas intuições.
Indesejáveis perspectivas.
Um mundo vago impreciso.
Igual à intenção dos vossos destinos.
Amanhã será muito tarde para acordar.
Brincaram com a própria vontade.
Por mais que representasse.
Terás apenas a premiação.
Escorrendo pelos dedos das mãos.
O silêncio de seus corações.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.