POESIAS

Não sei, não sei por que, porque essas minhas sedes imperiosas.
Escrever versos como se esses versos saciam-se minhas variadas fomes.
Essas fomes que não incomodam o estômago, todavia, molestam a alma
São resolutas, imponderáveis, precisas, tempestivas, e são desvastadoras.
A pôr-me de pé, diante das minhas fragilidades, das minhas inquietações...
A declamar versos de uma poesia, que,quer ser caminhos,quer ser portas,

Quer ser, o que a alma humana almeja, quer ser oceanos de esperanças...
E tem horas que parece, que finalmente, eu vou sair das minhas cavernas
Esse mito de Platão, a propiciar, que minhas verdades, façam  revoluções,
A ratificar na consciência que as minhas sombras são reflexos do meu eu.
E os ecos que ouço são feedbacks,são respostas do meu comportamento,
Daí, essa necessidade, premente de escrever, ao escrever, eu me liberto. 
Albérico Silva