PARTO
Venci ao último desejo que me dilacera
E, em mim, proponho trégua e mansidão
A fim de que possa aquietar meu coração
Que chora e ri perante orbe que é esfera...
Tatuo imagens que são sonhos e colibris
Numa visão aerodinâmica surreal e lírica...
Propósitos que adornam a natureza física
Confeccionam corolário de vidas infantis.
Jogo a inspiração diante dum paladar são
Que deglute de magia o prazer e a emoção
E descreve no santuário das letras, a poesia...
Leve prepúcio arregimenta de valor o amor
E me pede o alimento certo para decompor
Estágios onde se fará o parto da fantasia!
DE Ivan de Oliveira Melo