O parecido reviver

Ao mesmo tempo em que é uma belíssima melódia foi também uma triste canção marcada pela realidade de um tempo de cor cinza.

Cantado na voz incomum de Ney Matogrosso a rosa de Hiroshima, um lírico som ecoado de salvação e socorro as vidas que percorria os campos de fuga e do horror.

Época em que o cenário mundial estava aterrorizado com os feitos humanos provocados pela guerra que ambicionava o maior poder.

Um genocídio em massa causado sobre vidas inocentes, homens civis, mulheres naturais, crianças que apenas desejava viver mesmo sendo de nacionalidade japonesa que teve na pele a marca EUA.

O que nos poderia identificar não seria a nacionalidade a um patriotismo estadista, imperialismo do capitalista ou socialista de esquerda ou de direita conservadorista.

Somos todos representantes da igualidade entre posições inseparáveis, comparações que possa rejeitar do ódio a vingança, abraçando o sentido mágico da esperança o viver da liberdade.

Letra inimaginável, poema escrito por Vinícius de Moraes majestosamente aos caprichos da literatura; - Hiroshima sua rosa eclodiu de uma forma esquisita a sequidão contaminada.

- O sábio sempre entende os sofrimentos que percorre dilacerando através das fatalidades a tragédia humana.

Assim, o efeito da chuva chora em lágrimas o sol, com um desfecho que ao cair em terra, a beleza do dia inundou avalanches cinzas da vida que se apagou.

De Morais é Vinícius dedicado, pois Matogrosso, Ney homenageou o ontem e o hoje das rosas explosivas.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 16/05/2016
Reeditado em 16/05/2016
Código do texto: T5637601
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