Teatro da vida cujo ciclo é sem fim
Oh vida que agora já está me esvaindo
Por que estás a abandonar este mórbido corpo?
Vivo em lugares vazios que me sugam a cada minuto que passa
E me vejo andando sobre cordas que se rompem a todo momento
Todos ao me olharem na rua já sabem onde irei acabar
E o meu fim boa coisa não há de ter
Entretanto em nada eu possa reclamar
Já que todas as chances eu rejeitei e falhei em responde-las
Tudo por um amor perdido, em um romance que falhou
Que me fez sangrar e cair sobre a terra com o rosto em prantos
E elevar a minha voz e implorar um novo recomeço
Mas a vida tem que continuar, e o teatro da vida não pode parar
Mesmo que tudo possa estar contra mim, não irei desistir
Não irei parar ou desistir por nada que há neste mundo
Preciso vencer e chegar até o final para continuar a existir
Os contos de fadas sobre como minha vida se tornou
Vão sempre sempre crescer, mas nunca morrer
Em meu coração o carcará sempre abrirá as suas asas
Asas estas que me abrirão sempre que eu estiver perdido
E para longe voarei, voando sem rumo, voando sem preocupações
Afinal sou um homem livre
Subjugado apenas pela vida árdua a qual me cerca
Este é o teatro a qual levo, o teatro da vida cujo ciclo é sem fim