A DOR EM MIM
Despencam sobre mim
Os primeiros raios da manhã,
O corpo inerte faz sinal
Dos movimentos matinais.
Os ais das noites escuras,
Recaem sobre a vida novamente.
Por que trago comigo
Os gemidos sentidos?
Por que insisto
Que a dor caminhe comigo?
Que sentido há nisso?
Vejo o papa capim,
Saltitante no jardim,
Sem peso, sem dor,
Sem lembranças!
Sem rancor!
Por que levo comigo
Minha dor?