A Verdade
Que verdade é mais comum senão a nossa?
Não há quem possa resistir a tal ensejo
mero desejo de conceber a ira que empossa
o prisma questionado pelo súbito desejo.
Tanta força bruta, quanta mediocridade
é como se a poesia se tornasse epiléptica
Diante da incerteza, nascem novas verdades
bastante que se saiba a retórica e a dialética.
O medo se transtorna ao saber da dúvida
do que adianta jurar de pés juntos agora
se no final tudo é transmutado em vida.
Eu prefiro colaborar pela decência por ora
agora analiso para saber sem a aura ávida
Para acreditar numa delas em alguma hora.