ALGARISMOS

Sou um açude de águas barrentas

Em desertos campos de primavera,

Flores murchas enfeitam as taperas

Num tempo de calor: oito ou oitenta!

Montes secos e poeira que se move

Infestando o espaço na forte ventania,

Fuligem discreta lapida tênue fantasia

Qual preço de etiqueta: noventa e nove!

No intenso calor o suor é bailado afoito

Que escreve sobre a areia oitenta e oito,

Mas que poderia ser qualquer número...

Os dias e noites são cúmplices tão fiéis...

Na essência da geografia tudo vale dez

Perante os problemas que são inúmeros!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 08/05/2016
Código do texto: T5629622
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