SOFISMAS
Há um céu e um inferno que nos espiam
E nós não refutamos sobre tais hipóteses,
Simplesmete vivemos e sobrevivemos sós
Sem a abadia de uma proteção anatômica...
Ora nos mergulhamos no empirismo da fé,
Ora navegamos sobre os mares da maldade...
Ambos os lados traduzem comportamentos
Infláveis... Quem opta pelo céu vive e ora,
Quem adentra pelo oposto só pensa em si
E faz da vida alusão ao salve-se quem puder.
O raciocínio é telúrico, algo mais é novidade...
Enfiados na prece, a tese é de um êxtase alfa,
Contudo não se obtém resposta, o vácuo é oco
E o tempo corre, não perdoa... O que fizemos?
Absolutamente nada. Por quê? Resposta nula!
DE Ivan de Oliveira Melo