Anti Horário
Eis o muro
Altíssimo
Da impossibilidade
Ao sul
Da minha incapacidade de se fazer ouvir, latentemente
Latente mente
Ou, ao nascente
Da irreconhecibilidade da sociedade
De que mesmo pequeno
Compreendo quando ouço vozes
D’além, do muro
Ou ainda, ao norte
Do desinteresse irracional
Inconsciente ou não
Enfim, ao poente
Da brevidade da vida
Do tempo que não pára
Não espera...
Não!
Espera!
Quando crescer, abrirei um portão.