Humanimal em Transe
Vivemos por uma mulher
E por ela morremos
E por outra renascemos
É a grega mitologia trágica.
Somos canibais atmosféricos
Animais mortais e cadavéricos
Na busca de ambientes feéricos
Na intenção do sossego e da paz
E dela uma brisa leva e traz
Pois somos intentos coléricos
Dos amores saxões e ibéricos
Os ares rarefeitos e esotéricos
São o todo que somos
Feitos de um intensidade
Incapaz de absorver a realidade
Eu, que sou, fruto de sensibilidade
Morro da minha própria histeria.