A DOR

A dor, administra nossas fortalezas.
As fantasias, tudo o que é vivaz.
Mas, chega um dia, que, o peso é conclusivo.
Tudo parece improcedente, e não se vê portas...
A consternação, assemelha-se a imenso fardo,
Inconveniente apêndice, peso árduo!
Algumas coisas em nós, são destroçadas,
Autoestima..., manias..., e é por aí a passagem...
Optamos..., e vamos levando, mas, ela está ali,
Não é, nem abstrata nem absoluta, horas objetiva.
Horas sinaliza, horas recua, é como uma onda,
Fases de uma Lua, diminui..., acende...
Doutras vezes, vem..., vem..., vem...
E arrebenta nossos rochedos!
Contudo, depois, não sei como,
Nem como se dá...
Nos adaptamos!
Albérico Silva