Um poema do coração indígena
Eu vim da terra,
da chuva e do vento.
Tu, das armas de fogo,
dos cavalos e morte.
Invadiu minha terra.
E explorou dela
o sangue sagrado da Mãe Terra.
Assombrosos são teus olhos,
homem branco,
Refletindo meu sangue fresco
que há muito tempo escorreu.