Sobre o Existencialismo
O existencialismo, meu amigo, é caro
Estes poetas, abrigados na eternidade
A diversificação de homônimos é raro
Num cosmos anônimo da realidade.
Todos os meus eus desorientados
Abraçados na confusão do mundo
Perfilados, arbitrários e conscientizados
Da indiferença referente ao caos profundo.
Nós, na confusão em dialogar a liberdade
Devemos ultrapassar os tempos e os radicais
Abandonar todas as premissas clericais
E questionar o peso da individualidade.
Existir, por si só, não faz qualquer sentido
É se apaixonar pelo absurdo em premissa
E enlouquecer pela paixão submissa
Da austeridade em jamais ser contido.