Tem horas...
Em que a gente se perde, entre querer o bem,
E querer tão bem, um amor assim, inexplicável;
Em que uma farpa vira uma estaca, algo tocável,
Que machuca tanto, que o olhar tenta ver além...
E imagina coisas, separações, desentendimentos,
Quase nada causando um caos, é o querer bem;
Que traz um medo da perda, e os pensamentos...
Fervilham, motivam sensações, mas a calma vem.
Numa frase curta, que não assusta, e faz tão bem,
E as mãos que escrevem os versos, oram também;
Na esperança que toda dor passe, e a tempestade,
Seja um momento, vento vire e traga a felicidade.