Estilhaços de mim
Enquanto dou colo pro mundo
Fico sentada no chão
à beira da estrada
Segurando meu coração.
O que sinto, deixo pra depois
o que quero não é importante
Ajudar ou acalmar alguém,
Pra minh'alma é o bastante.
Então percebo que
é assim que sou
Só me sinto inteira
quando me parto e me doo
De estilhaços sou feita
Solidão, meu nome do meio
Meu rosto sorrirá somente
Pra aquecer o coração partido
Tenho soltado cacos
a cada passo dessa vida
Em cada canto que passei.
Pra cada vida vivida.
Não me reconstruo,
apenas modifico a forma
Sou eterna sem ser vista.
Sou história na memória.
Um dia sumirei...
Deixarei de existir.
Mas a semente que deixei
germinou e eu venci.
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08/04/2016
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Agradeço e tomo a liberdade de acrescentar em minha publicação
essa divina inspiração. Grata, Poeta!!! Aplausos mil!
ESTILHAÇOS DE VERSOS
Dos estilhaços meus, poemas faço,
Escrevo linhas e modelo o verso,
É minha vida, o meu universo,
A poesia que por certo abraço.
Com cada dos poemas crio um laço,
Embora de poeta seja anverso,
Tentando aprender este processo,
No qual cada palavra forma um laço.
Pego a inspiração, junto os pedaços,
Driblando os problemas e percalços,
Dos versos guardarei todos os nacos.
Por fim se estabelece a poesia,
Composta pela minha nostalgia,
Da qual aos poucos vou juntando os cacos.
Para a poeta Magal, como forma da aplaudi-la.
Fernando cunha lima (fcunha lima.) - 05-08-2016.