Estilhaços de mim

Enquanto dou colo pro mundo

Fico sentada no chão

à beira da estrada

Segurando meu coração.

O que sinto, deixo pra depois

o que quero não é importante

Ajudar ou acalmar alguém,

Pra minh'alma é o bastante.

Então percebo que

é assim que sou

Só me sinto inteira

quando me parto e me doo

De estilhaços sou feita

Solidão, meu nome do meio

Meu rosto sorrirá somente

Pra aquecer o coração partido

Tenho soltado cacos

a cada passo dessa vida

Em cada canto que passei.

Pra cada vida vivida.

Não me reconstruo,

apenas modifico a forma

Sou eterna sem ser vista.

Sou história na memória.

Um dia sumirei...

Deixarei de existir.

Mas a semente que deixei

germinou e eu venci.

***

08/04/2016

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Agradeço e tomo a liberdade de acrescentar em minha publicação

essa divina inspiração. Grata, Poeta!!! Aplausos mil!

ESTILHAÇOS DE VERSOS

Dos estilhaços meus, poemas faço,

Escrevo linhas e modelo o verso,

É minha vida, o meu universo,

A poesia que por certo abraço.

Com cada dos poemas crio um laço,

Embora de poeta seja anverso,

Tentando aprender este processo,

No qual cada palavra forma um laço.

Pego a inspiração, junto os pedaços,

Driblando os problemas e percalços,

Dos versos guardarei todos os nacos.

Por fim se estabelece a poesia,

Composta pela minha nostalgia,

Da qual aos poucos vou juntando os cacos.

Para a poeta Magal, como forma da aplaudi-la.

Fernando cunha lima (fcunha lima.) - 05-08-2016.

Márcia Magal
Enviado por Márcia Magal em 08/04/2016
Reeditado em 14/08/2016
Código do texto: T5599378
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