FAZER OU NÃO FAZER?

Fazer ou não fazer?

Eis aí nossa questão!

O que é que se quer fazer?

Não sabemos com precisão.

É difícil a gente ouvir

A voz que vem do coração.

Isso se ela existir

E, de fato, imperar

Que o corpo deve agir.

É tangível imaginar

Que talvez sua mensagem

Seja apenas: divergir.

E, então, nesta paisagem,

Vide intensa teimosia.

Predomina a molecagem

De recusar como mania.

Tudo que parece cárcere

Traz uma certa agonia.

Abril de 2016.