A guerra

Quando o homem cheio de poder

Dá ordem a seus generais

Antes fosse apenas um robô

Ignorando os muitos ais

Mas sabemos que não é bem assim

Na profundeza dos solos

Há riquezas sem fim

E o homem se baseia em consumir

Pra construir impérios insanos

Não há limites para a maldade

No mesmo mundo onde desfrutamos da liberdade

Pessoas sofrem no caos ignóbil

Impossível descrever o horror dos oprimidos

O medo que sobe pela espinha

O medo de dormir

de acordar

do barulho,

do silêncio,

do escuro,

da claridade

da fumaça

da maldade

do tudo

do nada

A guerra é uma arte

Macabra.

Alexandre Sena
Enviado por Alexandre Sena em 03/04/2016
Reeditado em 11/12/2018
Código do texto: T5594059
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