REPUS EM TEU CORAÇÃO A LUZ DE UMA ESTRELA.

Recomponho em fiel bordadura, toda a tua estrutura, feita com aferições de uma escultura, em cujo reparo, é um preparo porcelanizado em tua figura. E essa mistura que se estende ao imantar do teu olhar incandescente, e sensivelmente enternecido, e feito no semovente vento, agora reconduzido, desde quando eu repus em teu coração, a luz de uma estrela em explosão, com o impulso de uma longânime reflexão.

E foi assim que eu me forni, e consegui me refugiar na tua aflição, e com o acrisolamento sempre em tua direção, pois ritmei os teus passos com exatidão, e resgatei o teu talento, no momento preciso, em um aviso premente, ao assentar a tua semente, no imanente e úmido chão, que se fez resíduo do meu coração. Deixei o meu desejo com as asas abertas te esperando, sonhando e brotando desse enxame de saudade, com a velocidade das horas, que não me sai da memoria, enquanto agora o teu perfume me invade.

E nesse abstrato voo visto do resto de uma breve vista, com uma idealista paisagem, e de uma desmedida conquista, por um compromisso emocional em uma mensagem, pela contemplação de uma imagem, e de uma sensação de absoluta coragem, exposto em ideias de um estado de graça, uma fumaça de vozes em amplidão, a projetar toda a minha inspiração, com versos em um foco sereno, e completamente pleno de revelação.