Basta
Pés atados às convicções...
Mentes amarradas por ideologias.
As asas cortadas.
Domesticado cruelmente
pela força que escraviza.
Já não posso gritar.
Já não há mais fonemas.
As palavras feneceram
na última primavera
e com elas, as flores...
O céu num manto negro
traz promessas terríveis.
Serão raios e trovões
a vociferar a
indignação.
Não posso me render.
Não posso me entregar.
Pois não pertenço
às convicções que amarram
Pois não pertenço
aos que cortaram minhas asas.
Ainda que não haja em vida
a liberdade...
Um dia ela chegará
e nos redimirá plenamente
de tanta opressão.
Um dia, uma simples palavra
poderá ser um grito.
Um dia, um simples gesto
poderá ser suficiente.
Para afirmar um basta!
Pés atados às convicções...
Mentes amarradas por ideologias.
As asas cortadas.
Domesticado cruelmente
pela força que escraviza.
Já não posso gritar.
Já não há mais fonemas.
As palavras feneceram
na última primavera
e com elas, as flores...
O céu num manto negro
traz promessas terríveis.
Serão raios e trovões
a vociferar a
indignação.
Não posso me render.
Não posso me entregar.
Pois não pertenço
às convicções que amarram
Pois não pertenço
aos que cortaram minhas asas.
Ainda que não haja em vida
a liberdade...
Um dia ela chegará
e nos redimirá plenamente
de tanta opressão.
Um dia, uma simples palavra
poderá ser um grito.
Um dia, um simples gesto
poderá ser suficiente.
Para afirmar um basta!