DEBRUÇADO NA JANELA DA ESPERANÇA.

O vento da mudança sopra como uma tempestade em minha memoria, e eu já o tenho sentido em todo lugar, enquanto os meus dias estão a vagar em trajetória, e passam pela vista da minha janela, e eu ainda me encontro perdido no pensamento, e perdido no tempo, sem ter como voltar pra ela. Eu fiz um passeio paradisíaco em tua aquarela, através desse nosso silêncio, de como matar o passado e aditar à vida com cautela.

Enquanto planto os grãos dessa mesma vida, e as sementes dessa mudança, que as equilibrei de esperança, e todos os meus condicionamentos que me liberam dentro de você. Previ as gotas de uma noite em tua dedicatória, que até mesclei história, com a magia do momento, e através do meu sentimento toquei o sino da liberdade, pela paz da minha mente, e da dignidade da nossa vitória.

Eu fui direto à cara do tempo passado, abri fenestras para um segredo guardado, que as engavetei na memoria, amealhei o futuro só pra ver aonde começa o enredo, e perceber onde termina esse medo. A nossa analise deve ser sempre embevecida, compartilhada e enobrecida, para que vire uma especiaria, e, sobretudo, para que não nos cause nostalgia.

Mas não é preciso se agastar, nem desgastar uma vida inteira, parado no silêncio de uma voz, se você tem palavras para ser o porta-voz, e mudar até uma nação, visto que chegou a hora, de termos a nossa própria visão, quebrar todas as regras que foram proibidas, reencontrarmos o nosso brado que foi exilado em degredo, encontrarmos o segredo das portas de saídas, e que saibamos que nada pode nos mudar, e ninguém pode nos salvar, de nós mesmos.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 27/03/2016
Código do texto: T5586289
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