Longifica-se o tudo,
O absurdo simplifica-se,
Sacrificando as palavras
Ousa-se o mudo
Por haver mais nada
Que por si se justifique.
 
Eu poderia palavrear aparando as névoas da mente,
contar a vida em nudez e frescor de minha alma,
fundir o simples ao absurdo,
sacrificar o mudo justificando o nada.
 
Ahh, sono!... de mim e de qualquer palavra.

 Aproxima-se me o lago que me oferece a própria imagem,
deixo-me ao sono, ao sono,
é tudo!
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 23/03/2016
Código do texto: T5582276
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