Longe de mim
O entardecer
se reinventa para mim,
me convoca...
e eu me procuro!
Escondi-me bem, desta vez!
E me estranho, debato,
longe de mim...
Os ventos sopram!
O que é leve,
desliza;
o que é pesado,
vai arrastado...
e tudo termina
num abraço
ali, entre os morros,
no horizonte próximo!
Não estou neste entremeio.
Mas em algum significante
devo estar... Claro... aqui,
neste vale verde, colorido,
belo, mas áspero!
Onde?
Se a noite chegar
e não me encontrar
seguirá, certamente
sem brilho!
E eu , presa entre vazios,
assistirei o desfile, interminável,
das sombras sem nome.