Agora que sei o vosso destino.

Agora que o mundo acabou.

Uma nova estrela nasceu no infinito.

Um momento cheio de fantasias .

O que virá.

Um teatro retalhado de morte.

Agora que a dialética exterminou.

Um profundo silêncio.

Tomou conta da alma.

Agora que a sabedoria.

Transformará na mais absoluta tristeza.

Deserto resplandecerá em formas de pedras.

Agora o conhecimento.

Turvará horizontes distantes.

O hidrogênio do sol.

Esconderá o brilho dos olhos.

As dificuldades de entender as percepções.

O que virá será alegria.

Do colorido azul.

As significações impoderadas.

Uma carruagem.

Sendo vocês os próprios cavalos.

Metáforas, metáforas das vossas ilusões.

Não sentira sequer o cheiro das maçãs.

Uma grande engrenagem.

Em vossas memórias.

Agora que sei o que serás.

Entretanto, é muito tarde.

Não perceberás as vossas idiossincrasias.

O mundo perplexo.

Sem entendimento.

O caminho perdido de seus sonhos.

A eternidade da esperança quebrada.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/03/2016
Reeditado em 17/03/2016
Código do texto: T5576038
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