Batel à Deriva

Vivo diante ao destino do mar

largado e na presença celeste

Sou um mandrião diante do ar

que não se submeterá a teste.

Não presto para viver na terra

Só nas imediações do porto

Minha felicidade não encerra

longe da água, sinto-me morto.

Vivo a missão de velejar léguas

Na busca de ideias repentinas

que me distancie da tempestade.

Não espero que peçam tréguas

O mar não aceita tais neblinas

perante sua revolta identidade.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 16/03/2016
Código do texto: T5575984
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.