BRADO LACRIMAL 

E sob este céu florescente.../ Onde a noite caminha com o dia/ Aqui onde a desejada sexta-feira esmoreceu/ Por que em apreensivas semanas  / É como se estivéssemos / À espera de uma execução covarde!/ Onde pais e mães de família / Perdem a sua dignidade / E os casarões de nosso PIM/ Que outrora foi a Mater.../ De tantos filhos amazônidas / Hoje combalido sangra! / E na face de meus colegas de labuta  / Contemplo esta agonia horrenda/ Minha alma chora, me recolho...  / Golpeado por angústias e inquietudes /  Como gostaria de ser de novo / Aquele menino traquino, tuíra... / Mas o tempo é implacável / E rouba de mim esta infante aventura / Para sobreviver entre os homens... / Cultivo flores de esperança /  Nos jardins do meu coração / Elas são regadas com o divino orvalho/ Onde em cada alvorecer eu me embriago / Com o perfume que pacifica meus medos  / Por que emana das mão de  Deus Pai Criador.. / A bem aventurada calmaria  / Que há de estender sobre nós / O manto da sonhada vitória! 


( Fábio Ribeiro - Mar/2016 )