SOB A LUZ DO AMOR.
Quando o relógio da emoção vem nos tanger, o coração começa a estremecer, é o prazer chegando, e nos obrigando ao verdadeiro anseio, os sonhos movem-se devagar em devaneio, e a luz do Amor perde o alento, e nos deixa sedento, tolo e desatento. As palmas das mãos umedecem, e a elevamos como em uma prece, e tudo nos acontece, e logo o pensamento perde o controle, e se torna lento.
Decerto que com o passar do tempo à objetividade se faz presente, e é evidente que a nossa natureza imitativa, é a alternativa dessa contradição, como a suspensão dos nossos direitos morais, tão naturais, como normais são da tua compreensão. E que é pretensamente relativa, como à sensação é absoluta, com a conduta de uma vontade de ser verdadeiro, como um poema inteiro em assertiva.
E tudo vai se tornando em um devorador de sentimentos, com relacionamentos em captação, com a única intenção de regalia, ou uma condição de encantamento em melodia, ou até de um momento de juízo sentimental, em um total estado de pureza, que se projeta em uma amplidão de destreza, em concluso e incluso comportamento de grandeza, até dar um adeus a tristeza.