Desalinhos
O silêncio abraça frias sombras
Tristonhas imagens desfiguradas
De um tempo percorrido a esmo
Abandonado em meio à estrada.
Indiferentes adormecem os anjos
Ocultos entres asas empoeiradas
Rotineiros desalinhos alinhavados
Estendidos nos varais da nostalgia.
Perecem assim calados os sonhos
Encolhidos nas valas da realidade
Que impiedosa sepulta a esperança
Frente as portas cerradas do amor.
Perenes se revelam os pesadelos
Impiedosa angústia amarga a vida
Tristes almas provam o abandono
Sob mortas folhagens esmaecidas.
Ana Stoppa 15.03.16
O silêncio abraça frias sombras
Tristonhas imagens desfiguradas
De um tempo percorrido a esmo
Abandonado em meio à estrada.
Indiferentes adormecem os anjos
Ocultos entres asas empoeiradas
Rotineiros desalinhos alinhavados
Estendidos nos varais da nostalgia.
Perecem assim calados os sonhos
Encolhidos nas valas da realidade
Que impiedosa sepulta a esperança
Frente as portas cerradas do amor.
Perenes se revelam os pesadelos
Impiedosa angústia amarga a vida
Tristes almas provam o abandono
Sob mortas folhagens esmaecidas.
Ana Stoppa 15.03.16