Nosso Gigante

Meu país capitalista

Qual a ordem da justiça?

Correto seguirei a Lei

Mas quem julgou o incorreto?

Passarei a vida tentando

O máximo de cidadania

Cidade controlada

Qual é mesmo a etnia?

Liberdade sem asas

Sem expressão, nem voz

O padrão é a minha cara

Desde o tempo dos meus avós

O gigante que levanta

Que a cada choque se espanta

Jurado à bandeira

Deitado eternamente, novamente

Nada adianta.

O fim que justifica o meio

Cresço, perco meu receio

Farei a minha parte

Preso, julgado condenado à morte

Morto, vivo por aqueles

Que se dizem os justiceiros

Grana, money essa é a justiça

E a parte que fiz agora tari faço, tarifa.

Idealização de poder, vida boa

Ó poderoso Chefão

Me diz qual é sua missão

Se tudo que é dado é recebido

Seu pagamento já está ganho

E onde está minha saúde, educação?

Debaixo da sua pilha de ouro

Desenterre as promessas

Que chegam a dizer em couro.