A poesia e o poeta
A poesia acalenta a solidão
Colore o céu de esperança
Encontra o sol da bonança
Empresta a vida aos sonhos
Afugenta o "eu" tristonho...
Descortina novos rumos
Coloca a alma no prumo
Estende no varal da vida
Finas organzas coloridas
De terno amor rebordadas.
E quando o pobre poeta
Sente transbordar o coração
Na avalanche da inspiração
Cria versos tão intensos
Que perde a frágil razão...
Envolvido nesta magia
Prova a paixão proibida
Ternura jamais sentida
Transborda a luz da alma
Cria versos encantadores.
Assim o poeta caminha
Em busca de tantos portos
Em cada verso que nasce
Mesclando as frias paredes
Pintadas de melancolia.
Enquanto o rol de versos
Feliz ganha o universo
Seu cotidiano se mostra
Solitário, singular, incolor
Triste, vazio, apenas a dor.
Ana Stoppa
A poesia acalenta a solidão
Colore o céu de esperança
Encontra o sol da bonança
Empresta a vida aos sonhos
Afugenta o "eu" tristonho...
Descortina novos rumos
Coloca a alma no prumo
Estende no varal da vida
Finas organzas coloridas
De terno amor rebordadas.
E quando o pobre poeta
Sente transbordar o coração
Na avalanche da inspiração
Cria versos tão intensos
Que perde a frágil razão...
Envolvido nesta magia
Prova a paixão proibida
Ternura jamais sentida
Transborda a luz da alma
Cria versos encantadores.
Assim o poeta caminha
Em busca de tantos portos
Em cada verso que nasce
Mesclando as frias paredes
Pintadas de melancolia.
Enquanto o rol de versos
Feliz ganha o universo
Seu cotidiano se mostra
Solitário, singular, incolor
Triste, vazio, apenas a dor.
Ana Stoppa