A Ditadura da Ilusão.

No reino da Dinamarca.

Cinco, cinco, cinco.

Entretanto, um, um, um.

Qual o fundamento matemático.

É que na realidade material.

Existe apenas o número um.

A razão da escolha numeral.

Os demais números são repetições.

Acepção do reino dinamarquês.

A condenação.

Lógico que não existe ideologia.

No reino formal.

Na lógica convencional.

Ainda mais no reino da Dinamarca.

O reino, o reino.

O senhor estandarte.

Os demais.

Não são importantes.

Imagina o rei.

Metáforas, metáforas, metáforas.

O brilho do sol.

O jorramento de pouco hidrogênio.

Aqui não chove muito.

Faz muito frio.

O tempo é bom para dormir.

Vocês que estão distantes.

Não imaginam o significado desse poema.

Se pudesse ser explicado.

Entenderiam o tamanho de vossas máscaras.

O direito de expressão.

Alienação do espírito.

Entretanto, falo de um reino.

Cujo rei deve ser morto.

Por uma revolução neoliberal.

Porém, a pergunta fundamental.

Para onde vai à maioria da nação.

A resposta é simples.

Mergulhará no mundo helênico.

Cidade de Atenas.

República de Platão.

Analogia da caverna.

Entenderá o mundo por um foco.

Verá somente a distância.

Perdido no infinito azul.

Um ponto, como se fosse.

Esférico.

A realidade possível.

Entretanto, será estabelecido.

Os escombros como sabedoria.

Será desse modo, efetivado o entendimento.

Na República platônica.

No reino dinamarquês.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/02/2016
Reeditado em 28/02/2016
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