A VIDA
Na estrada de ida, sem bilhete de volta
Colecionando imagens, sonhos e emoções
Sigo na viagem, às vezes com revolta,
Outras tantas engolindo as decepções!
Lembro-me dos cabelos negros de menina
Buscando a luz das estrelas, olhos no céu
Alheia às temepestades , nunca via neblina...
Sem maldade, vestia-lhe o inocente véu!
Eu pensava tudo saber sobre essa lida
Porém da instrução que julguei adquirida,
Só a certeza da despedida, me resta!
Foi-se a negrura dos cabelos de menina,
Os sonhos dormiram, cumprindo a mesma sina:
Tudo tem começo e fim, como toda festa!