As ilusões de um fantasma.
É fundamental abster-se.
Da natureza que conduz a meta suprema.
A verdade apenas um movimento.
Que direciona aproximação.
Com os sinais contraditórios.
O que de certo modo pensou.
O homem de Éfeso.
A sabedoria.
A representação do espírito humano.
O homem a medida de todas as coisas.
Até as que não têm tamanho.
O conhecimento avança.
Percebe-se o horizonte distante.
Entretanto, os olhos turvam-se.
Os cegos percebem as ausências.
Onde esconde a luz do sol.
Trava-se o brilho do entendimento.
Difícil compreender as significações
Fica colorido o azul.
A imensidão do infinito.
O que deve ser descrito.
A carruagem puxada.
Se não fosse o tapa.
Que escondem os olhos.
Os cavalos rejeitariam a carroça.
Motivo de receberem rações.
O que devo refletir em metáforas.
Alienam as estruturas da memória.
O homem é o seu cérebro.
A ignorância de suas representações.
O que é a verdade.
Um puxadinho amarelo.
Entretanto, a memória mecanizada.
Determinam vossas esperanças.
Como se fossem fugas utópicas.
Além dos seus desejos.
A regra dos sonhos.
Em um tempo breve.
Serápico.
Inclinam as ideologias.
Rezam o mesmo breviário.
Como se a esperança.
Determinasse vossos dizeres.
A oclusão do medo.
A ilusão do destino.
O que deve ser dito.
A não funcionalidade.
Dos olhares melancólicos.
O que deve ser dito.
A finalidade do tempo.
A historicidade do vento.
Sobretudo, a ternura.
Do misericordioso fantasma.
Das vossas ilusões.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.