As ilusões de um fantasma.

É fundamental abster-se.

Da natureza que conduz a meta suprema.

A verdade apenas um movimento.

Que direciona aproximação.

Com os sinais contraditórios.

O que de certo modo pensou.

O homem de Éfeso.

A sabedoria.

A representação do espírito humano.

O homem a medida de todas as coisas.

Até as que não têm tamanho.

O conhecimento avança.

Percebe-se o horizonte distante.

Entretanto, os olhos turvam-se.

Os cegos percebem as ausências.

Onde esconde a luz do sol.

Trava-se o brilho do entendimento.

Difícil compreender as significações

Fica colorido o azul.

A imensidão do infinito.

O que deve ser descrito.

A carruagem puxada.

Se não fosse o tapa.

Que escondem os olhos.

Os cavalos rejeitariam a carroça.

Motivo de receberem rações.

O que devo refletir em metáforas.

Alienam as estruturas da memória.

O homem é o seu cérebro.

A ignorância de suas representações.

O que é a verdade.

Um puxadinho amarelo.

Entretanto, a memória mecanizada.

Determinam vossas esperanças.

Como se fossem fugas utópicas.

Além dos seus desejos.

A regra dos sonhos.

Em um tempo breve.

Serápico.

Inclinam as ideologias.

Rezam o mesmo breviário.

Como se a esperança.

Determinasse vossos dizeres.

A oclusão do medo.

A ilusão do destino.

O que deve ser dito.

A não funcionalidade.

Dos olhares melancólicos.

O que deve ser dito.

A finalidade do tempo.

A historicidade do vento.

Sobretudo, a ternura.

Do misericordioso fantasma.

Das vossas ilusões.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/02/2016
Reeditado em 18/02/2016
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