O Fundamento da Inexistência de Deus.
Tudo que sei e posso dizer.
Uma aporia phainomenocizada.
A realidade é alienação.
O que é o mundo, a não ser a ilusão.
Pergunto a respeito da origem.
A resposta é simples.
Ausência de sentido.
Imagine contrariamente.
O tempo.
Suas fantasias.
Antes de tudo.
O nada.
O mais absoluto vazio.
Frio e escuro.
Epoché epistemológico.
Quando a inexistência.
Fez-se o gelo.
Loucura tal procedimento.
Pense o vácuo.
Frio e o escuro.
A internabilidade.
O forçamento do conceito.
A etimologia ideológica.
O epifenomenalismo.
Pergunto as vossas sapiências.
Adianta acreditar em algo imaginário.
Quando o nada fez antes de tudo o ser.
Não o sapiens.
Entretanto, a natureza do espírito.
A superioridade metafísica.
O que seria então deus.
O desejo frustrado invertido.
Uma ideia representada.
O que seria o mundo.
Tão somente à vontade.
Estruturas mentais.
O dasein heideggeriano.
Em alemão.
O ist maine sein.
A noção do ser aqui.
Na existencialidade.
Com efeito, retire tudo.
Volte à escala genealógica.
O infinito interminável ao seu contrário.
O futuro é igual à retro projeção.
Como se fosse o início.
Quando tudo é continuidade.
A natureza interminável do infinito.
Acepções inexauríveis.
A noção ding an sich.
A coisa em si.
O que somos.
Pontos imponderáveis.
O geisteswissenschafte.
A hermenêutica do espírito.
Imaginarmos a lógica metafísica.
Desespero indescritível.
Inocência ontológica.
Nem mesmo Aristóteles.
Muito menos o cinismo platônico.
A ignorância agostiniana.
Qual a substância de tudo.
A linguagem articulada.
Cérebros mimetizados.
Representações morfológicas.
Sei da vossa inexistência.
Mentiras construídas.
Forças do domínio.
A razão lexicológica da ideologia.
Como se o vazio tivesse finalidade.
Tudo isso que deve ser entendido.
Um conto de fada.
Dando a imaginação esperança.
Mas ele mesmo não tem fundamento.
A arché do oportunismo.
O que virá brevemente.
O mais absoluto silêncio.
Como se nada tivesse existido.
O que de fato é a realidade.
Deus infelizmente não existe.
O que fazer desesperar ou chorar.
Somos vítimas do nada.
Et sun cogitaritun privatus bonitun ad sapienitun.
A impossibilidade de entendermos o encantamento da sabedoria.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.