Ausência
Talvez venha breve, e talvez demore
Sei que vai doer, como dói a saudade
Impregnando os poros, decoro, decore
Todos os versos possíveis, se vier tarde
Da noite ou do dia, restará a esperança
Nessa espera tão sofrida, visível no olhar
Lágrimas, a alma tentará não derramar
Mas coração amará, pois amar não cansa
Distância não conhece, sofre na ausência
Mas espera, consolando em poema, a dor
E que vai moldando, com toda a paciência
Em cada verso, aquarelando o belo amor.