Nossas Atividades Criminosas
Nas nossas atividades criminosas
Penso que não temo ser visto
Densos são meus planos previstos
A irreverência é uma arma ditosa.
Culpam a vida e seus vários críticos
Criticam as ruas e seus moradores
Moram nas mentiras dos políticos
Politicam reais crimes flageladores.
Só porque a realidade se constrange
Não quer dizer que a abandonei
Foge do ódio, que meu dente range
O hábito de ignorar nunca terei.
O temor encara o fraco de verdade
Engole-o na suave rédea da procura
Quando se cura, se torna historicidade
Um vernáculo desnutrido pela ruptura.