Nossas Atividades Criminosas

Nas nossas atividades criminosas

Penso que não temo ser visto

Densos são meus planos previstos

A irreverência é uma arma ditosa.

Culpam a vida e seus vários críticos

Criticam as ruas e seus moradores

Moram nas mentiras dos políticos

Politicam reais crimes flageladores.

Só porque a realidade se constrange

Não quer dizer que a abandonei

Foge do ódio, que meu dente range

O hábito de ignorar nunca terei.

O temor encara o fraco de verdade

Engole-o na suave rédea da procura

Quando se cura, se torna historicidade

Um vernáculo desnutrido pela ruptura.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 18/02/2016
Código do texto: T5546995
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