A representação das ideologias.
Eu não falo deles.
Recuso falar.
Refletir.
Pois não são eles.
Entretanto, são eles.
Eles.
Exatamente eles.
O que vocês tanto defendem.
Eles e não eles.
São perigosos.
Dissimuladores.
Porém, o povo.
Não consegue ter entendimento.
Imaginam que são eles.
Quando não são eles.
Entretanto, são eles.
O que devo fazer?
Escrever um poema.
E revelar com veemência ao mundo.
Que são eles.
Entretanto, não são eles.
Eles gostam de vocês.
Fazem tudo pelas vossas vidas.
Eles os culpados.
Detestam todos vocês.
Odeiam.
E divertem com as vossas idiotices.
Entretanto, vocês entendem tudo errado.
É como a metáfora de um animal africano.
Preso a savana.
Quando poderia com o chifre.
Livrar-se do leão.
No entanto, o mundo do instinto.
Determina.
O melhor mesmo é correr.
Oferecendo-se como presa.
Igual à inocência.
A inconsciência.
Ausência de discernimento.
Oferece ao domínio.
Imaginando que não são eles.
Quando são eles.
Não eles.
Dessa forma.
Transforma-se em ninguém.
Escravo do engano.
Professor. Edjar Dias de Vasconcelos.