As últimas palavras de Sócrates.

Atenas.

Grécia.

470 antes de Cristo.

Sócrates.

Nasceu em uma pequena vila.

Alopekós.

Muito pobre.

Entretanto, sem estudar, procurou desenvolver o pensamento filosófico.

Diante do seu julgamento.

Em um tribunal de juízes.

Formado pela aristocracia da cidade.

Perguntado a ele.

Qual motivo de ensinar aos jovens Filosofia.

Se ele Sócrates tinha objetivo de destruir as tradições.

Sócrates respondeu aquele tribunal.

Tudo que posso lhes dizer que nada sei.

Se nada sei como posso ensinar aos jovens.

Os fundamentos da sabedoria.

Com efeito, a expressão socrática.

De nada saber nasceu em defesa própria.

Sabendo que sua defesa.

Não seria considerada.

Olhando com serenidade para o tribunal.

Explicitou.

Se nada sei.

Sou de fato um ignorante.

Entretanto, pelo fato de ter a consciência.

Do meu não saber.

Com efeito, eu sei.

Do meu não saber.

Que é um saber.

O saber do não saber que é saber.

Entretanto, não sei o saber.

O por quê do meu nao saber.

Do saber.

Motivo pelo qual sou ignorante.

Sendo desse modo.

Consequentemente.

O saber do não saber.

Magnificamente, um saber.

Portanto, a consciência do meu saber.

Que nada sei.

Porém, a minha consciência.

De onde vem o fundamento.

Do meu saber que nada sei.

Essencialmente não sei sua origem.

Sendo um paradoxo, da consciência.

O desenvolvimento da ignorância.

Sócrates foi condenado.

Ao tomar o veneno para morrer.

Antes respondeu aos juízes.

Se existe deus estou perdendo o tempo de estar vivo.

Se não existe, muito mais perda de tempo.

Desse modo existem duas grandes motivações.

Para poder morrer tranquilo.

Após dizer as referidas palavras.

Seus olhos foram fechando.

Silenciosamente morreu.

Entrando para o panteão da sabedoria.

Para história da Filosofia.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/02/2016
Reeditado em 14/02/2016
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