Eucalipto
Eucalipto
Me sento no ultimo degrau mais auto de uma quadra
e observo o tempo voa, nesse lugar coberto de altos
eucaliptos.
O seu cheiro a noite é forte. As luzes ilumina um caminho
para não parar e acabo parando o meu coração acelerar
até descansar.
Só as vezes caminho. Vejo tanta gente enxergo tanta
alma boa que não sei o que me prende a não falar.
O vento que bate na minha face refresca a minha alma
e descansa o meu corpo surrado de turbilhões que
a vida me proporciona a turar.
Respiro o ar misturado com o cheiro de eucalipto
que transborda com a sua essência milenar.
Me a calmo da forma em que o vento me
sopra. Me segue de acordo com que
o vento me nega.
As vezes encontro um amigo, outras inimigos.
As vezes respiro e não transpiro.
As vezes me rego e logo me nego.
Os eucaliptos são autos, são maduros, são cheirosos
são altar para o parque que sempre nego não visitar.
Lucas Clementino.