PARADA
Matei a morte
Venci a vida.
Comi a fruta proibida,
O favo de mel!
A cortina
As nuvens do céu,
Minha guarida!
Muitas estrelas
Um ponto guia
Sem tropeços
Um passeio,
Um sonho,
Uma longa viajem
Em carruagem
De anjos
Em leito macio
De brancas plumas.
O sussurro do silêncio
Em claves musicais!
O parar dos remos
Nas ondas bravias
Do mar,
No curso da Vida!
São José da lapa, 08/02/16. Atalir Ávila