ALJAVA

As vezes sinto tuas mãos recônditas

escrevendo as linhas das minhas circunstâncias.

Mas a vida passa imperceptívelmente,

como nascem fios de cabelo...

As vezes ouvia vozes dos adultos na sala,

isso varria o medo e a insegurança de dormir no quarto.

Aceita as minhas flechas de esperanças,

quando elas cortarem os céus, olha para mim !

São as minhas pequenas flechas, quebrantadas e últimas flechas,

arrancadas da humilde aljava , recipiente aberto : minha alma.

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 09/02/2016
Código do texto: T5538475
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