A irrealidade do mundo.

Quando alguém substancia em algo inexistente.

Transformando ideologicamente em existente.

Em uma atitude covarde vive a fantasia.

Como se fosse realidade.

Ignora o mundo.

Imagina ser o ideal.

Quando é simplesmente um estúpido.

Não é capaz de ser grande.

De entender ele próprio.

Perdido sustenta na mente a loucura.

A memória funciona pelo delírio.

Entretanto, acha agraciado.

Quando na verdade é um idiota.

A vida reside na irrealidade.

Sente-se protegido.

Quando é no mundo real fracassado.

Pensa ter sabedoria.

Quando o vosso cérebro etimologiza.

Pela mais absoluta ignorância.

Não serve para nada.

O mundo ganha com o seu desaparecimento.

Talvez o único valor.

Adubar solos improdutivos.

São aos milhares.

Esquecidos na imensidão do universo.

É como o hidrogênio do sol.

Quando exaurido.

Constituído em buraco negro.

Um corpo alheio.

Perturbando o silêncio do tempo.

A velocidade do vento.

A ignorância é tanto.

Que figura na imaginação.

De um coletivo distante.

Sepultado a um futuro vindouro.

Tudo que se pode dizer.

A constituição dos insignificados.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 05/02/2016
Reeditado em 05/02/2016
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