Silêncio...
Coração, faz como a inspiração e se aquieta
Está tudo errado, é o tempo que me espreita
Prefiro silenciar, não te judiar, nem desgastar
O verbo que verte aqui, também precisa parar
Na brevidade de um dia, ou até quando não sei
Pior é a saudade, que me prende e fere, relutei
Mas abreviar frases, esquecer as crases, faz bem
Nas linhas invisíveis as rimas tuas caem também
Se ajeitam tão bonitas, que olhar aqui até brilha
Quando vê passar, meu bem, vou à pé ou de trem
Esquecendo que a poesia minha, é mais uma filha
Que as mãos pariram ao amanhecer; vou ficar bem...