Pretensões
Quantos calvários são necessários
Para entender todas as pretensões
Os acasos nunca serão ordinários
O desconhecido a tecer expressões.
Pragmatiza-se o que existe de belo
Ainda que as aventuras se calaram
Os relicários a guardar o ar singelo
Dos sonhos que sempre acalmaram.
Cantar o oculto não é um ato leviano
É indulto são para fugir do profano
Um enigma que jamais se estertora.
São pretensões do corpo palaciano
Na simplicidade do ser provinciano
A incoerente certeza que não aflora.