O Pileque

Desdobra a realidade

Diante dos etanóis perfumados

Fingidores de sabores

Conhecedores das dores

Mais comoventes da seara humana.

O tempo amacia e faz curva

Diante daquela imagem turva

O ser se embriaga para se embriagar

Dos instintos em recintos

Da masculinidade adormecida

Qual a tímidez entorpecida

Desabona o erro crasso.

As cousas se distorcem

Os espíritos torcem

Pela poesia e seus sonhos

Tais abismos sem donos

Que se apagam na maresia

A oceânica ressaca

Do mar do meu sangue

Deu o que tinha que dar.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 21/01/2016
Código do texto: T5518698
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