Revendo o olhar
A casa é boa pra morar
Frescor de casa nova
Arejada
Fachada vistosa
Tem tudo pra agradar
Mas o alicerce esta enfraquecido, cria cismas
De que o reboque é grosso
Que encobre tijolos desalinhados
Fios desencapados
E canos deixando a agua escapar
Os pensamentos se fecham
Em um único modo de visão
De que a casa toda não é boa
E que um desmoronamento
Ponha tudo no chão
Escoras pesadas
Defesas exageradas
Em vão são empregadas
Para que tudo se firme e se acomode
Tirando-o da sofreguidão
Talvez muitas escoras ainda possam ser usadas
Até o momento em que o “outro” ganhe expressão
E naquela impenetrável carcaça criada
A ideia nova e a esperança oferecida
Reconfigure os pensamentos dos monstros criados
Nesse dia as armas serão desengatilhadas
As bombas desarmadas
As ideias deixarão aquele mundo de guerra
Tudo ficará mais leve!
Colocando-o numa vida plena de paz