A imaginação da inexistência do tempo.

Não existe o tempo.

Muito menos sua medição.

O que há é a linguagem mediática.

Da imaginação.

A ideologia do tempo.

A sua negação.

Entretanto, existe uma força.

Efetivando a cada instante.

Provisoriamente.

Negando a representação imaginativa.

Somos a negação das ideologias representadas.

O que foi o ontem.

O que será o futuro.

Sendo a força apenas o instante.

Perdido.

Então cada divisão do tempo.

Apenas uma convenção.

O que somos.

O que seremos.

A anterioridade e a futuridade.

Não descritivas.

Tais acepções.

Negam a existência da essencialidade.

Com efeito, não existem os números.

Do mesmo modo, a linguagem escrita.

O que há mesmo um acordo ideológico.

Sem valoração científica.

O ser e o não ser.

Naturalmente o não ser.

O entendimento e a incompreensão.

A materialidade agnóstica.

O que deve ser dito.

A improcedência.

Com efeito, nem mesmo o mundo tem existência.

O que deve ser dito.

Os sonhos ideológicos.

De um mundo completamente imaginário.

Sem realidade praxiológica.

O vazio incompreensível a antimatéria.

De um interminável vácuo.

Criador da eternidade a ausência.

O que deve ser a compreensão.

O entendimento da inexistência absoluta.

Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/01/2016
Reeditado em 11/01/2016
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