A imaginação da inexistência do tempo.
Não existe o tempo.
Muito menos sua medição.
O que há é a linguagem mediática.
Da imaginação.
A ideologia do tempo.
A sua negação.
Entretanto, existe uma força.
Efetivando a cada instante.
Provisoriamente.
Negando a representação imaginativa.
Somos a negação das ideologias representadas.
O que foi o ontem.
O que será o futuro.
Sendo a força apenas o instante.
Perdido.
Então cada divisão do tempo.
Apenas uma convenção.
O que somos.
O que seremos.
A anterioridade e a futuridade.
Não descritivas.
Tais acepções.
Negam a existência da essencialidade.
Com efeito, não existem os números.
Do mesmo modo, a linguagem escrita.
O que há mesmo um acordo ideológico.
Sem valoração científica.
O ser e o não ser.
Naturalmente o não ser.
O entendimento e a incompreensão.
A materialidade agnóstica.
O que deve ser dito.
A improcedência.
Com efeito, nem mesmo o mundo tem existência.
O que deve ser dito.
Os sonhos ideológicos.
De um mundo completamente imaginário.
Sem realidade praxiológica.
O vazio incompreensível a antimatéria.
De um interminável vácuo.
Criador da eternidade a ausência.
O que deve ser a compreensão.
O entendimento da inexistência absoluta.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.