Não me atrevo
 
A duvidar da dor de uma saudade
De quem chora lágrimas sentidas
Que afirma que perdeu a felicidade
E também o gosto pela vida

 Não duvido da inquietação
Que os poetas, dizem sempre sentir
Quando lhe falta a divina inspiração
Nem da palpitação nas mãos que vem nos persuadir

 Não aceito saber que uma criança
Foi por quem mais ama maltratada
Deixada a noite numa escura calçada
Se ela é a nossa exímia esperança

 Não quero jamais acreditar no mundo
Que acaba com a nossa mãe natureza
Apesar de ter a informação, que é impactante e profundo
As sequelas, provocadas a ela pelo homem, com certeza

 Muitos menos, ver o ser humano, sem fé
Não acreditando mais no amor, de Jesus
Mas, digo que nas adversidades me mantenho em pé
Porque por nós Ele morreu e ressuscitou cheio de luz
 

Valdomiro Da Costa 05/01/2016

 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 05/01/2016
Reeditado em 06/01/2016
Código do texto: T5500860
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